Capacities to Work: Normativities of Labor and Colonial Development in Brazil and Maranhao, 1530-1700

My dissertation historicizes Portuguese ideologies over the natural inclinations of certain populations towards enslaved labor or service. I show how in debates over which populations should be enslaved in colonial Brazil and Maranhão, one can unpack disagreements over different populations’ capacities to do work. These disagreements are significant for three reasons: 1) they reveal different understandings of the relationship between slavery and colonial development 2) they reveal settler dependencies on skilled labor by Indigenous and/or African peoples 3) they help us understand the development of certain racial ideologies. This project counterbalances a scholarship that has focused primarily on missionary perspectives at the expense of a serious treatment of settler reasonings developed on-the-ground.

Essa tese trata do desenvolvimento de ideologias portuguesas sobre as inclinações naturais de certas populações para o trabalho ou serviço escravizado. O processo de expansão Portuguesa no Brasil e no Maranhão nos séculos XVI e XVII gerou uma série de debates locais sobre quais populações deveriam ser escravizadas. Nesses debates, percebe-se discursos, especialmente pelos colonos, sobre as diferentes capacidades de trabalho das populações escravizadas. Esses discursos são importantes por três razões: 1) eles mostram a heterogeneidade de ideias sobre a relação entre escravidão e desenvolvimento colonial 2) eles revelam a dependência dos colonos em sabedorias dos povos Indígenas e/ou Africanos 3) eles nos ajudam a entender o desenvolvimento de certos raciocínios raciais. Este projeto contrabalança a tendência historiográfica de focar nas perspectivas missionárias, à custa de um tratamento profundo das ideologias dos colonos no terreno.